Segundo Marc, barman de 31 anos e um dos entrevistados pela publicação, “a vantagem do gouinage é que você pode fazer com todos, sem levantar a questão do ativo ou passivo. Todos somos gouines, sem distinção”.
Marc relata que, apesar de sempre haver sido ativo, encontrou no gouinage o prazer ideal. “O gouinage é o que chamamos erroneamente de sexo preliminar, mas nós, praticantes, o encaramos como meio para se atingir o orgasmo, com uma sensualidade que não se resume a penetrar o outro sem nenhum respeito pelos seus sentidos. No gouinage, você pode realmente ser você. Já no sexo comum, o ativo é sempre um pouco dominador, um pouco covarde”, afirma o rapaz.
Marc conheceu a tendência de maneira casual enquanto caçava pela Internet. Ao marcar um encontro, o parceiro propôs que fizessem sexo desta forma. “Eu não conhecia o estilo, mas tinha um ar mais cool, com menos pressão e tensão. Nós passamos duas horas na cama durante o dia e nenhuma das minhas transas, até aquele momento, duraram assim tanto tempo. Tornei-me adepto e em meu cadastro online precisei: ´Gouinage ou nada`. Agora, não faço mais que isso”, confessa o barman.
Outro adepto da prática é o estudante de teatro Ben, de 19 anos. “Sempre vi minha sexualidade como algo sujo e a culpa sempre esteve presente. Eu tinha vergonha do sexo, de ir necessariamente para o cu para gozar. Tinha mais vergonha ainda que confessar aos meu parceiros que eu preferia não fazer sexo anal”, completa.
Marc ainda conta à Pref que a penetração não é de todo descartada. “Você pode utilizar acessórios, já que penetrar também faz parte do prazer. Mas a penetração apenas faz parte do jogo. É tão importante quanto tocar, lamber, olhar... O gouinage é uma prática livre, que não tem códigos nem restrições”, finaliza o rapaz.
A nova moda já começa a se espelhar por salas de bate-papo e publicações de sexo na França, crescendo cada vez mais como forma definitiva ou alternativa sexual.
Visto no Em Dia News
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